
Ocupações/Sedes da Artehúmus em espaços ociosos

2004 – Passagem subterrânea Viaduto do Chá – Centro – SP.
Durante oito meses ocupamos o banheiro público e demais dependências da passagem subterrânea, localizada entre o Shopping Light e o Teatro Municipal, pertencente ao município de São Paulo. Ali criamos e apresentamos o espetáculo Evangelho para lei-gos. Posteriormente o espaço foi utilizado por outras companhias, entre elas, o Teatro da Vertigem e o Grupo Redemoinho.

2007 – CadoPo – Casa do Politécnico – Bom Retiro – SP.
O prédio em questão, com cinco andares em franca destruição, pertencia ao Grêmio Recreativo da Poli Usp. Durante dois anos a Artehúmus realiza benfeitorias e ocupa o edifício junto com o Núcleo Cênico Arion e o Teatro das Epifanias. Lá os três coletivos desenvolvem práticas compartilhadas que resultaram em três espetáculos e na primeira publicação da revista Ateliê Compartilhado nº 0. Outros grupos ali dividiam seus processos de criação conosco, entre eles, o Teatro de Narradores, a Cia. do Tijolo e a Cia. Les Commediens Tropicales, além de vários coletivos de artes visuais.
Na CadoPo criamos e apresentamos duas temporadas de Amada, mais conhecida como mulher e também chamada de Maria.
2014 – Casa Amarela – Ateliê Compartilhado – Rua da Consolação – SP.
O imóvel em questão pertencia ao INSS – Instituto Nacional de Seguro Social e há mais de dez anos se encontrava abandonado. Por meio do Movimento de Ocupação de Espaços Ociosos, a Artehúmus, em parceria com centenas de artistas e coletivos artísticos elaboram o projeto Ateliê Compartilhado. Durante um ano organizam o espaço sob a ótica de gestão compartilhada e oferecem mais de cinco mil horas de atividades (teatro, música, artes visuais, artes plásticas, cinema, performance, dança etc) gratuitas à população de São Paulo.
Parte de nosso processo de criação e apresentações abertas para apreciação de O desvio do peixe no fluxo contínuo do aquário acontece nas dependências da Casa Amarela.

